MOTOGP: JORGE LORENZO VENCE GP DA CATALUNHA

Grande Prémio Monster Energy da Catalunha – Circuito de Barcelona-Catalunha

Grande Prémio da Catalunha, Espanha. No final das 24 voltas ao Circuito de Barcelona – Catalunha foi Jorge Lorenzo quem subiu ao lugar mais alto do pódio, repetindo o que aconteceu há 15 dias, no Circuito de Mugello, Itália.

O piloto espanhol cumpriu as 24 voltas ao circuito no tempo de 40:13.566, alcançando deste modo a segunda vitória consecutiva ao serviço Ducati. Em segundo lugar no pódio Marc Marquez (Repsol Honda Team) que cumpriu a prova em 40:18.045. Em terceiro ficou Valentino Rossi (Movistar Yamaha MotoGP), que à semelhança de Jorge Lorenzo, repete o lugar no pódio. Cumpriu a prova em 40:19.664.

 

Quanto ao Mundial de Pilotos, Marc Marquez continua a liderar a classificação, agora com 115 pontos.

Valentino Rossi, soma 88 pontos e uma enorme vontade de conseguir o 10º título mundial mas a distância começa a ser considerável.

Seguem-se Maverick Viñales, com 77; Johann Zarco, com 73 e Danilo Petrucci, com 71 pontos. Este é o Top 5, após esta ronda.

A corrida de MotoGP no que diz respeito ao domínio das qualificações e de vencedor da prova é em tudo semelhante à de Moto2. O piloto que conseguiu a pole-position foi o que venceu a corrida. Leia aqui o resumo da prova de Moto2.

Nas qualificações deste sábado Jorge Lorenzo confirmou o que fez na sexta-feira nos treinos livres, obtendo a pole-position para o GP da Catalunha de MotoGP e, este domingo, tirou a limpo todas as dúvidas que ainda pudessem existir, vencendo a corrida. Foi um fim-de-semana perfeito para o piloto da Ducati que ocupa agora a sétima posição na qualificação do mundial de pilotos, com 66 pontos.

Embora tenha garantido a pole-position Jorge Lorenzo teve um início de corrida menos bom. Marc Marquez, em Honda arrancou melhor e alcançou a liderança do pelotão, mas um Andrea Iannonne destemido, também se posicionou para alcançar o mesmo lugar.

Tudo muda na segunda volta. Iannonne erra na trajetória, cai algumas posições, e Jorge Lorenzo mostra o poder da Ducati e vai para o primeiro lugar.

A história até à chegada da bandeira de xadrez é pequena. Jorge Lorenzo agarrou o primeiro lugar e não deu hipótese à principal concorrência para se chegar. A Ducati deve sentir, agora, saudades de um piloto como Lorenzo. Talvez ele precisasse da incerteza para voltar ao ritmo, ou o trabalho realizado esteja agora a dar os seus frutos. Vai ser interessante esperar pela próximas corridas. Claro que, nestas provas ‘a la Lorenzo’ a emoção perde-se um pouco. Desde que o espanhol se instala na frente e vê a pista livre, traça linhas certinhas e roda quase como o Jackie Stewart fazia na F1 – ao décimo de segundo, volta após volta, grande parte da vezes. Marquez sabia isso e deu luta. Manteve-se próximo para não deixar Lorenzo ir embora mas deve ter feito contas de cabeça e pensou que não podia arriscar uma queda – num circuito de traçado ‘renovado’ mas que não poupou os pilotos às quedas – logo no início dois wildcards perceberam isso, mas não ficaram sós. Houve muitas. Depois do abandono na última corrida, isso seria entregar de bandeja a liderança do campeonato ao Rossi, que vinha mesmo atrás. Mesmo assim, manteve uma confortável distância para o “Doctor” que, desta vez, sacou a cartada os pneus Soft – aposta que resultou, apesar da temperatura do asfalto. Não tendo ritmo para acompanhar os dois primeiros, Rossi arrancou bem (contra o que era tradicional há alguns anos) e rodou melhor do que quem o seguiu. Inexplicável a aproximação na última volta a Marc Marquez – que deve ter tido algum contratempo e começou a perder a confortável distância – já que parecia mesmo que o Valentino o poderia apanhar, se houvesse mais uma voltinha por cumprir.

Não esquecer que Andrea Dovizioso (Ducati), quando seguia na terceira posição, sofreu uma queda a 15 voltas do final, deixando caminho livre a Alex Marquez (Honda) que assegurou o segundo lugar e deixou Valentino Rossi (Yamaha) entrar nos pontos.

Boa gestão da pressão pelos pilotos na frente do campeonato, amealhando importantes pontos e mantendo os seus lugares na classificação do Mundial de Pilotos, com Marquez a ganhar distância.

O top 10 fechou com:

Cal Crutchlaw (Honda); Dani Pedrosa (Honda); Maverick Viñales (Yamaha); Johann Zarco (Yamaha); Danilo Petrucci (Ducati); Alvaro Bautista (Ducati) e Andrea Iannone (Suzuki).

De salientar que não houve a habitual comemoração no pódio por respeito à dor sentida pela partida recente do companheiro Andreas Pérez. Os 3 pilotos rodaram, no final, prestando tributo ao jovem piloto de 14 anos, que faleceu a semana passada na sequência de um acidente na última prova de Moto3, tal como fez Enea Bastianini, atual líder do campeonato em Moto3. Houve outras manifestações de pesar, seguidas quer por equipas, quer por pilotos, que nos tocaram, respeitosamente.

A próxima prova, a 8.ª do Campeonato do Mundo de MotoGP, realiza-se no último fim de semana do mês, a 29, 30 de junho e 1 de julho em Assen, Holanda.

 

Quadro da Classificação MotoGP


Quadro da Classificação Mundial de Pilotos MotoGP


Quadro da Classificação Moto2


Quadro da Classificação Mundial de Pilotos Moto2


Quadro da Classificação Moto3


Quadro da Classificação Mundial de Pilotos Moto3

 

#TablierMagazine
Fonte: MotoGP.com / Fotos: MotoGP.com / Jorge Lorenzo Twitter

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