PARABÉNS ABARTH: 70 ANOS!

Carlo Abarth (1908-1979) fundou a Abarth & C. em 31 de março de 1949, estabelecendo uma genuína lenda de estilo e performance expressa através de viaturas recordistas, revolucionários kits de preparação e famosas provas de competição. Dez recordes mundiais, 133 recordes internacionais, mais de 10.000 vitórias nas pistas. A longa série de sucessos é utilizada para testar, nas mais difíceis condições, as soluções tecnológicas que são depois transferidas para as viaturas de produção em série. A Abarth comemora este marco especial com a nova gama “70th Anniversary”, caraterizada no exterior por um emblema distintivo que tornará as viaturas matriculadas em 2019 únicas e exclusivas.

A Abarth completou os 70 anos no último fim-de-semana de março. Este importante marco no desporto motorizado é mais um recorde da marca italiana que, agora mais do que nunca, continua a alimentar os sonhos de fãs em todo o mundo. Celebrar este aniversário significa recordar as inestimáveis pessoas, os feitos desportivos e o património tecnológico da Abarth, bem como consolidar a indissolúvel ligação que une várias gerações de clientes sob a bandeira da missão do fundador de obter as máximas performances com trabalho artesanal e constante aperfeiçoamento técnico.

Luca Napolitano

“Falar sobre as principais fases da Abarth é uma oportunidade para redescobrir automóveis recordistas, kits de preparação revolucionários e corridas lendárias que marcaram o progresso tecnológico e os feitos da marca no desporto motorizado”, afirmou Luca Napolitano, responsável para a EMEA das marcas Fiat e Abarth.

“Tudo isto faz parte do passado e do presente da Abarth, tal como o empenho e o orgulho das pessoas que, ao longo do tempo, trabalharam nas fábricas, nos escritórios e nas pistas de competição, dando sempre um pouco mais. Além da satisfação desportiva, para os engenheiros e técnicos da marca com o emblema do Escorpião, as corridas são duras pistas de testes onde podem ser postas à prova as mais inovadoras soluções tecnológicas, nas mais adversas condições, antes de serem transferidas para os modelos Abarth de normal produção. Deste modo, conseguimos obter o máximo em termos de performance, segurança e fiabilidade e oferecê-lo aos nossos clientes”.

Este é um dos segredos da vitalidade da marca, que continua a exercer o seu fascínio, como confirmam as vendas recorde na Europa no passado ano, com cerca de 23.500 novas matrículas, o que representa um crescimento de 36,5% face a 2017.

O entusiasmo entre os fãs também é grande, na sequência dos notáveis resultados do Abarth 124 rally que, depois de uma época recheada de sucessos nos campeonatos de ralis nacionais e internacionais em que participou, foi renovado este ano, capitalizando a experiência conquistada nas duas primeiras épocas de competição e o contínuo trabalho de desenvolvimento da equipa Abarth. O objetivo é simples: continuar a ser a viatura a abater na classe R-GT.

Modelos 2019 assinalam “70th Anniversary”

A gama “70th Anniversary” dos modelos Abarth 595 e Abarth 124, identificada no exterior com um emblema especial para tornar as viaturas de 2019 únicas e exclusivas, foi lançada para comemorar os resultados alcançados nos desportos motorizados e este importante marco. As celebrações continuaram no recente Salão do Automóvel de Genebra com a apresentação do novo 595 esseesse, que também exibe o emblema comemorativo, e com a edição limitada 124 Rally Tribute, de que só foram construídas 124 unidades.

Em resumo, celebrar os primeiros 70 anos da Abarth será uma genuína viagem às raízes da lenda para perceber as suas origens e o modo como foi construída a inimitável personalidade que torna as viaturas com a insígnia do Escorpião imediatamente reconhecíveis nas estradas de todos os dias.

1949-2019 – 70 anos da insígnia do Escorpião

Carlo Abarth (1908-1979)

A lenda da marca com o símbolo do Escorpião nasceu em 31 de março de 1949, quando Carlo Abarth (1908-1979) fundou, com o piloto Guido Scagliarini, a Abarth & C.. A sua primeira viatura foi o 204 A, derivado do Fiat 1100. Chamou as atenções em 10 de abril de 1950, quando Tazio Nuvolari o levou à vitória na sua última prova, a Palermo-Monte Pellegrino. Desde então, a história da Abarth tem sido recheada de recordes a nível da competição e da indústria, elementos sempre no espírito do fundador: combinar máximas performances, trabalho artesanal e constante aperfeiçoamento técnico.

Carreira de Carlo Abarth começou com motos

Na verdade, a interessante carreira de Carlo Abarth começou com motos e não com automóveis. Com a idade de 20 anos, averbou as primeiras vitórias como piloto de uma Motor Thun e, no ano seguinte, construiu a sua primeira moto personalizada com a marca Abarth. Infelizmente, durante uma prova em Linz, um acidente obrigou-o a abandonar as motos. Continuou a competir em sidecar, veículo que o tornou famoso por façanhas como a corrida contra o comboio do Expresso do Oriente – que, obviamente, venceu. Um segundo acidente sério em 1939 obrigou-o a abandonar por completo a competição. Isto marcou um novo começo para Carlo Abarth. Em 1945, mudou-se para Merano e tornou-se cidadão italiano para todos os efeitos. Então, depois de uma breve experiência na Cisitalia, fundou a Abarth & C. em 1949 e teve a intuição de complementar as atividades de competição com a produção dos seus famosos kits de preparação para viaturas de produção em série destinados a aumentar a potência, a velocidade e a aceleração. Os principais componentes dos kits eram os sistemas de escape que, com o passar dos anos, se tornaram um verdadeiro ícone do “estilo Abarth”.

Abarth & C. + Bertone = sucesso

Em apenas alguns anos, a Abarth & C. ganhou uma dimensão global. Em 1962, produzia 257.000 tubos de escape, 65% dos quais destinados a exportação.
O auge do sucesso surgiu nos últimos anos de 1950 e nos anos de 1960. Um exemplo? Com um Fiat Abarth 750 desenhado por Bertone em 1956, a marca bateu os recordes de resistência e de velocidade. Em 18 de Junho, no circuito de Monza, bateu o recorde das 24 horas, cobrindo 3.743 km à velocidade média de 155 km/h. Depois, entre 27 e 29 de junho, no mesmo circuito, bateu uma série de recordes: os 5.000 e os 10.000 km, as 5.000 milhas e também as 48 e as 72 horas. O mesmo veículo foi desenhado por Zagato em duas versões: o Fiat Abarth 750 Zagato (1956) e o Fiat Abarth 750 GT Zagato (1956). O seu “rugido” chegou aos ouvidos de Franklin Delano Roosevelt Jr., filho do presidente dos EUA, que se apressou a deslocar-se a Itália para assinar um contrato de exclusividade com a Abarth para a distribuição destas viaturas.

Em 1958, a Abarth realizou uma verdadeira obra de arte com o novo Fiat 500, transformando completamente o pequeno utilitário e realçando ao máximo as suas potencialidades. No mesmo ano, a marca intensificou a sua parceria com a Fiat, comprometendo-se esta a recompensar a Abarth com prémios em dinheiro com base no número de vitórias e de recordes conquistados pela equipa.

Um “mundo” de recordes

Um acordo que constituiu a base para uma impressionante série de triunfos consecutivos: 10 recordes mundiais, 133 recordes internacionais, mais de 10.000 vitórias nas pistas. A lenda continuou a crescer cada vez mais, tornando-se um nome familiar. Os anos de 1960 foram a década de ouro para a Abarth. “Abarth” tornou-se sinónimo de velocidade, coragem, performance e evolução. A lista de modelos que gravaram o nome da marca na história da competição é longa: do 850 TC, vencedor em todos os circuitos internacionais, incluindo o de Nürburgring, ao Fiat Abarth 1000 Berlina e ao 2300 S, que registou uma extraordinária série de recordes no circuito de Monza, apesar das severas condições meteorológicas.

70 anos. Mais um recorde da marca italiana que continua a alimentar os sonhos de fãs em todo o mundo

Em 1971, a Abarth foi integralmente assumida pelo Grupo Fiat e a lenda prosseguiu com o Fiat 124 Abarth, vencedor do título europeu em 1972 e em 1975, com o 131 Abarth, campeão do mundo de ralis em 1977, 1978 e 1980, e com o Ritmo Abarth. Tristemente, Carlo Abarth faleceu em 24 de outubro de 1979, sob o signo do Escorpião, o mesmo do seu nascimento e que inspirou o emblema ostentado pelas suas viaturas.

Passado de sucesso projeta futuro auspicioso

O glorioso passado ganhou vida de novo em 2008, quando a marca foi relançada com uma nova gama criada para fãs de desportos motorizados, como o Abarth Grande Punto (2007) e o Abarth 500 (2008); além de kits de preparação para cada modelo, havia também as versões de competição do Abarth Grande Punto Rally Super 2000 e do Abarth 500 Assetto Corse. Desde então, foram rapidamente lançados novos modelos: o Abarth 695 Tributo Ferrari (2010), o Abarth 595 Yamaha Factory Racing (2015), o Abarth 695 Biposto Record (2015), o Abarth 695 Rivale (2017), o Abarth 124 spider (lançado em 2016), o Abarth 124 GT e a nova gama Abarth 595 (ambos introduzidos em 2018). Hoje, a lenda do Escorpião continua com a gama “70th Anniversary” no Abarth 595 e no Abarth 124, que se juntam ao novo Abarth 595 esseesse e ao Abarth 124 Rally Tribute.

Parabéns Abarth.

#TablierMagazine
Fonte:
FCA – Fiat Chrysler Automobiles | Foto: Fabio Ferrari/LaPresse

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