“Hoje não me apetece ir dar uma volta por aí…” é algo que nunca se ouve, realmente, a quem tem verdadeiro espírito de motociclista
A vida está repleta de bons exemplos. Ao contrário do que muitos pensam, quem anda de mota não é – obrigatoriamente – alguém que cultiva o “viver entre a vida e a morte”. Embora haja demasiadas histórias de quem faz um uso absurdo, exponencialmente perigoso, dos veículos de duas rodas – atitude especialmente desadequada em vias públicas – outras maneiras de viver a vida usando esses veículos de forma positiva, merecem mais o meu apreço.
Quem já fez alguns passeios numa scooter, de “cinquentinha”, de moto ou em side-car, tem um pedaço de liberdade, seu, tatuado no livro das recordações. Acredito que até aqueles que recorrem às duas rodas por questões meramente utilitárias terão esse gostinho: o sentir a viagem de uma forma que outros meios de transporte não proporcionam. É uma forma de liberdade, uma forma de evasão, que pode potenciar o melhor que há em cada uma, ou cada um de nós.
Esta atleta olímpica (Aimee Fuller), segundo a minha perspetiva pessoal, merece completamente este espaço “Escolha do editor” que servirá também para eu homenagear outra “atleta da minha amizade”. Ela sabe quem é, e sabe que é apenas o respeito e o muito carinho que nos liga, que motiva esta partilha.
Quando se tem a sorte que eu tenho, de gostar dessa pessoa especial de maneira tão sólida e quando, essa e outras pessoas seguramente especiais, têm o mérito de ir concretizar um sonho/desafio/inspiração para todos nós, num projecto que é 100% força feminina nacional e que cuja equação envolve 5 Mulheres, 4000 Km e 2 rodas, só queremos que todos saibam e que apoiem.
E, se está a pensar que é um artigo relacionado com o dia das mentiras, desengane-se… hoje é o dia de passar a seguir estas aventureiras: #dustgirlspt. Logo que haja vídeos, se me deixarem, aqui estarei para os partilhar.
[Este artigo não é patrocinado.]
#TablierMagazine
Fonte: OfficialTriumph | @dustgirlspt