MOTOCICLISTAS DE TODO O PAÍS MANIFESTARAM-SE EM LISBOA

Milhares de motociclistas oriundos de todo o país manifestaram-se este domingo, 3 de fevereiro, em Lisboa. O encontro/contestação organizado pelo Grupo Acção Motociclista (GAM) teve como objetivo dar a conhecer a indignação dos motards face à falta de uma política estruturada que proporcione melhores condições de mobilidade e, principalmente, de segurança aos motociclistas.

Os motociclistas reclamam a criação, nas autoestradas de uma classe de portagens específica para motociclos, a revisão dos escalões de Imposto Único de Circulação, uma política de prevenção rodoviária eficaz e a redução do preço dos combustíveis.

O protesto organizado pelo GAM visou alertar o Governo para a forma como os motociclistas estão a ser tratados e no manifesto que distribuíram frisam que «o incentivo à circulação em estradas mais seguras é uma medida importante de combate à sinistralidade rodoviária».

Quanto às portagens a estrutura do GAM frisa que os motociclos acima dos 750 centímetros cúbicos e com menos de 27 anos são taxados pelo IUC «como veículos de luxo» e que as «instâncias governamentais penalizam (em vez de facilitarem e até incentivarem) o uso da moto como meio de transporte individual».

No entanto, vão mais longe e como primeira exigência propõem a criação de uma Classe específica, com valor de 50% face aos automóveis, à semelhança do que acontece noutros países da Europa.

Os motociclistas que rumaram à capital desde o Norte pela A1, desde a área de serviço de Antuã e pela A2 desde a área de serviço de Almodôvar, concentraram-se na Praça dos Restauradores em luta «por uma sociedade mais justa».

Milhares de motociclistas rumaram a Lisboa. José Valença, do Moto Clube de Coimbra sintetizou para Tablier.pt a vontade dos motociclistas expressa no Manifesto que foi distribuído.

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Fonte: GAM | Imagem: João Veloso

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