Motul Grand Prix of Japan – Twin Ring Motegi
Japão. Marc Marquez (Honda) venceu este domingo a 16.ª prova do Campeonato Mundial de MotoGP – o Motul Grand Prix of Japan, que se correu no circuito Twin Ring Motegi. O piloto da Repsol Honda Team cumpriu as 24 voltas ao circuito em 42’36.438s. Com esta vitória, sagrou-se pentacampeão do mundo de MotoGP, que acrescenta a mais dois títulos mundiais: o de 125 cc e o de Moto2. Um dia festivo para o piloto e para a Honda que consegue assim mais um título, em casa.
The taste of success!
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— MotoGP™🏁 (@MotoGP) October 21, 2018
No pódio Marc Marquez foi acompanhado por Cal Crutchlow (LCR Honda Castrol) que cumpriu a prova em 42’38.011s e por Alex Rins (Team Suzuki ECSTAR), que terminou a prova com o tempo de 42’38.158s.
Motegi é uma corrida especial, e será sempre – este ano de 2018 voltou a ser. É a “casa” da Honda, que o construiu e inaugurou em 1998, mas também é um local especial para as marcas japonesas que, este ano, quase provaram a ‘desonra’ de ver uma marca italiana a colher os louros. Mas, no final, o que fica na memória é quem venceu e está de parabéns – o talentoso e jovem Marc Marquez – pelo seu 5º título ainda com 25 anos, passando a figurar agora numa galeria em que poucos nomes estão inscritos.
Quem não vai esquecer esta prova será Andrea Dovizioso, o italiano a bordo de uma marca italiana (Ducati) que tinha quase tudo para vencer. Saiu na frente, rolou na frente, rebateu o primeiro ataque de Marquez a menos de 10 voltas do fim, mas não conseguiu ir embora. O, agora, campeão do mundo, precisava de vencer esta prova para amealhar os pontos que lhe garantiriam o feito – e queria fazê-lo frente aos patrões da Honda. Tudo estava meticulosamente preparado para comemorar – até o número da mota já apresentava o efeito pixelizado adequado ao VideoGame que Marquez jogou depois de cortar a meta, alcançando o Nível 7 (contando os dois títulos mundiais anteriores, aos 5 da classe rainha).
Dovi caiu, ingloriamente, na penúltima volta, perdendo um pódio mais do que merecido – terão sido os deuses que deram à Suzuki a hipótese de “brilhar”. Outro italiano que deve ter ‘sofrido’ foi Rossi que conseguiu batalhar nas primeiras voltas, recuperando bem, andando ao ritmo dos primeiros mas depois – e dando razão aos frequentes comentários do piloto – as Yamaha não ‘andam’ o que é preciso. Cortar em 4.º pode parecer um bom resultado mas ficar a 6 s do primeiro qualificado ilustra bem a incapacidade de rodar ao nível dos primeiros.
Este ano foi mais forte Marquez e isso é que está à vista. Faltam 3 corridas que não devem trazer nada de novo, tirando a oportunidade de ir melhorando e preparando a nova temporada.
Veja o final da corrida de MotoGP do Japão:
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A próxima prova do Campeonato do Mundo de MotoGP – Michelin® Australian Motorcycle Grand Prix corre-se na Austrália, no fim de semana 26 a 28 de outubro.
Moto2: Miguel Oliveira beneficia da desqualificação de Quartararo e sobe ao terceiro lugar do pódio
O GP de Moto2 do Japão constituiu uma surpresa para Miguel Oliveira, que mesmo perdendo importantes pontos para Francesco Bagnaia, atual líder do campeonato, terminou a prova no terceiro lugar, devido à desclassificação de Fabio Quartararo, vencedor da prova, mas que devido à baixa pressão dos pneus da sua mota, acabou por ser penalizado, mesmo após ter vencido a corrida.
Da primeira classificação: que ditou: 1.º Fabio Quartararo; 2.º Francesco Bagnaia e 3.º Lorenzo Baldassari, passou-se com a desqualificação de Quartararo para: 1.º Francesco Bagnaia (atual líder do campeonato); 2.º Lorenzo Baldassari e 3.º Miguel Oliveira.
O anúncio da desqualificação do piloto francês da Speed Up foi feito, pelo MotoGP, após a cerimónia do pódio.
Com esta classificação Francesco Bagnaia lidera o campeonato com 284 pontos; Miguel Oliveira é o segundo com 244 pontos e Brad Binder, companheiro de equipa do piloto português é o terceiro com 167 pontos.
A corrida de Moto2 no circuito de Montegi foi dominada Francesco Bagnaia, Fabio Quartararo, Lorenzo Baldassari e Xavi Vierge. Estes pilotos que rodavam na cabeça da corrida eram seguidos por Miguel Oliveira e Brad Binder, este a pressionar o colega de equipa. No entanto, Miguel Oliveira aguentou a pressão e acaba mesmo por passar Xavi Vierge e acelerar para os lugares do pódio.
Mas a situação não esteve fácil para o português que, ocupando a 4.ª posição, não conseguia chegar-se aos 3 pilotos da frente. Acabou nessa posição, mas o azar de Quartararo acabou por o beneficiar.
Quadro Classificação Corrida MotoGP
Quadro Classificação Mundial de Pilotos MotoGP
Quadro Classificação Corrida Moto2
Quadro Classificação Mundial de Pilotos Moto2
Quadro Classificação Corrida Moto3
Quadro Classificação Mundial de Pilotos Moto3
