YAMAHA MT TOUR 2018 | CRÓNICA POR BRUNO GUERREIRO

Discover your Dark Side era o mote do evento Yamaha MT Tour proposto pela Yamaha Motor Portugal e que ocorreu nos dias 10 e 11 de março, na localidade de Corroios.  Esta iniciativa, que percorre toda a Europa, é dirigida a quem pretende conhecer exclusivamente, num contato direto, toda a gama do segmento Hyper Naked da marca, o que incluiu todos os modelos da gama MT. Aberto a clientes da marca ou potenciais interessados, aqueles que se inscreveram tinham a possibilidade de realizar um test-ride. Foi o que fez um dos nossos amigos, a quem pedimos um relato breve. Assim, estreando uma nova rubrica, segue a primeira Crónica assinada, por um leitor. Será que descobriu o seu lado negro?

Crónica Yamaha MT Tour 2018, por Bruno Guerreiro

Corroios.
10 de Março de 2018. 10 da manhã (mais ou menos… nem vi bem as horas).

De todo o fim de semana, sem dúvida, escolhi a melhor altura para visitar o MT Tour 2018 em Portugal. O mau tempo deu uma pequena trégua.

Uma fila de MT’s recebe-nos. Desde a pequenina MT-125 até à nervosa MT-10 SP. Tão nervosa que sendo a minha habilitação para montá-la ainda recente, preferi manter a distância e apenas sentir as irmãs mais novas, a MT-07 e MT-09. Infelizmente não foi possível fazê-lo por esta ordem e calhou-me primeiro a MT-09 e só depois a MT-07. Esta “descida” de cilindrada tirou um pouco o gosto “à experiência”, mas um pouco… muito pouco.

Inscrição feita, é altura de aguardar. Chamada feita, subir para cima da 09. Conservador, opto por “mapa” STD e controlo de tração activado.

Habituado a conduzir a minha Bandit S 650, as diferenças são logo muitas: o motor, a posição de condução, o tato dos travões… e o QuickShift. Isto de meter as mudanças sem ter que usar a embraiagem exige aprendizagem mas esta foi rápida e a “coisa” funciona. Voltinha efectuada pela Nacional, ainda a conhecer o comportamento. Entrada na autoestrada e vamos lá ver a reação, mas como o conhecimento ainda é pouco e o alcatrão pode ser duro, é melhor não abusar. No entanto, mesmo com o “mapa” STD, a MT reage imediatamente ao acelerador desde as rotações mais baixas. Os travões fazem o seu papel e seguram-na sem problemas. Habituado aos 240 Kg da minha Suzuki, os 190 Kg desta 09 mal se notam, especialmente quando é preciso circular à velocidade “quase parado”.

Regresso e nova chamada, desta vez para a MT-07.

Depois da 09 sabe, sem dúvida, a pouco. Principalmente a nível da disponibilidade e comportamento do motor, sem deixar de ser muito viva e divertida. Peso: ainda mais “leve” do que a 09, e a um mundo de diferença da Bandit. Repete-se a volta.

Após a chegada, entrega-se o colete reflector, dão-se umas opiniões e recebe-se um brinde de participação. No regresso a casa, aproveitei para conduzir… uma MT-07. Já com muitos km’s feitos, o motor desta responde bem melhor. Uma experiência diferente, em duas motas diferentes… e no final fiquei a pensar: “Mas porque raio não experimentei eu a MT-10?”

#yamahadarkside

 


Bruno Guerreiro

“Após muita terra, lama e asfalto, na modalidade BTT, recorda alguns dos percursos onde mais gostou de pedalar: Porto – Santiago de Compostela, Tróia – Sagres ou Barreiro – Vila Real de Santo António (pela Raia). Percorreu, assim, muitos quilómetros antes de, recentemente, descobrir “as motos”.

Uma Suzuki Bandit 650 – ter tirado a carta numa deixou um ‘gostinho especial’ – passou a ser a sua companhia diária. Eleita transporte diário de casa para o trabalho e vice-versa, essa prática contribui para os 2000 kms que ‘rola’ agora, por mês. Atletismo (como hobby e tendo a meia-maratona como a maior distância percorrida) e a informática (profissionalmente, desde há 3 décadas) fazem também parte da sua vida.”


Obrigado pela partilha, amigo Bruno!

Related posts